Os preços do milho encerraram o mês de outubro com uma valorização de 13,4%, alcançando o maior nível desde 18 de abril de 2023, mostra o Indicador do Milho ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) – a informação foi divulgada nesta segunda-feira, 4, pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.
O movimento de alta foi impulsionado por uma demanda interna aquecida e pela retração de vendedores ao longo de outubro, conforme destacou o Cepea.
Segundo o órgão, compradores enfrentam dificuldades para adquirir novos lotes, o que se deve à baixa disponibilidade de milho no mercado spot nacional e aos altos preços pedidos pelos produtores.
Do lado da oferta, a expectativa de que os preços continuem subindo tem mantido os produtores distantes das negociações – o foco está no acompanhamento da safra de verão, que é aguardada com expectativa.
O retorno das chuvas nas principais regiões produtoras favoreceu o plantio da safra de verão, o que, segundo o Cepea, diminui as preocupações dos produtores com possíveis atrasos na segunda safra de 2025.
A continuidade dessa tendência de clima favorável poderá impactar os preços do milho nos próximos meses, especialmente se a oferta se estabilizar com uma produção satisfatória.
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(O que representou a 14,3% das exportações do agro brasileiro.)
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(Os produtos florestais registraram um crescimento de 11,9% no primeiro semestre deste ano)
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Foto: Leandro Fonseca
data: 20/06/2023
(Um aumento de 46,1% em valor e de 52,1% em quantidade comparado ao ano anterior) -
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Safra 2024/25 do Brasil
O Brasil deve alcançar um recorde na produção de grãos na safra 2024/25, com uma estimativa de 322,47 milhões de toneladas. Caso se confirme, esse volume representará um aumento de 8,3% em relação à safra anterior, conforme aponta a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Para o milho, a Conab projeta uma recuperação de 3,5% na safra, com colheita total estimada em 119,74 milhões de toneladas – a área cultivada do cereal deve permanecer em 21 milhões de hectares.
Na primeira safra de milho, a expectativa é de uma redução de 1,1% na produção e de 5,4% na área cultivada, resultando em 3,76 milhões de hectares semeados e uma produção estimada em 22,72 milhões de toneladas.